Alerta: números da dengue atingem maior índice do ano em Tubarão
Foto: Letícia Z. Matos/UNITVSC

As equipes do Núcleo de Combate às Endemias do Centro de Operações de Emergências Municipais em Saúde (COEMS) e da Vigilância Epidemiológica, de Tubarão, atualizaram nesta quarta-feira (27), os dados referentes aos focos do mosquito Aedes aegypti, que aumentaram de forma ainda mais preocupante em relação aos números da última semana, deixando as autoridades de saúde do município em alerta máximo. Foram atualizadas ainda as informações sobre transmissão e de casos de dengue na cidade.

Agora são 89 focos do mosquito encontrados este ano, contra 70 da última semana: 30 em Oficinas, 17 no Centro, 13 na Vila Esperança, oito no Humaitá de Cima, quatro no São João Margem Esquerda e no Santo Antônio de Pádua, três no Humaitá,, dois na Vila Moema e um foco cada no Monte Castelo, no Morrotes, no São Martinho e no Recife. Em termos de notificações, registrou-se mais um aumento de 232 para 251.

Em relação a casos confirmados, outro aumento: 15 no total, contra nove na última semana, sendo sete alóctones (transmissão fora da cidade) e oito autóctones (transmissão dentro da cidade). Como se vê, pela primeira vez no ano, o número de casos transmitidos dentro do município supera o de casos contraídos fora da cidade. Existem ainda 206 casos descartados, e outros 30 sob investigação.

Nesta quarta-feira (27) o governo de Santa Catarina passou a contar com mais uma estratégia para ajudar a reduzir a gravidade dos pacientes com dengue que chegam à rede de saúde – o aplicativo Protocolo Dengue. O aplicativo permite a identificação do estágio da doença e tratamento de cada paciente através de características, sinais e sintomas. Os grupos da classificação de risco são A, B, C e D, eles se diferenciam pelos sintomas, sinais de alarme e características sociais e demográficas dos indivíduos.

“Estamos realizando ações de combate e controle da dengue desde 2023 e essa nova tecnologia é mais uma delas. O painel vai auxiliar na aplicação do tratamento adequado e oportuno para evitar o agravamento do quadro clínico dos pacientes e possivelmente um óbito”, explica a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto.

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