A Vigilância Epidemiológica de Capivari de Baixo registrou, de janeiro a agosto deste ano, 109 atendimentos antirrábicos no município, provocados por 96 cães, 12 gatos e um cavalo.
A partir destes atendimentos e após a confirmação de 17 casos de raiva em Santa Catarina, a maior parte no Sul do estado, a prefeitura está ainda mais atenta e prepara uma série de ações preventivas lideradas pelo prefeito Vicente Corrêa Costa.
Segundo a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), a raiva é considerada endêmica aqui na região do Litoral, ou seja, o vírus está circulando.
O perigo da raiva
É uma doença infecciosa causada por um vírus capaz de comprometer o sistema nervoso central, resultando em inflamação e inchaço do cérebro e, consequentemente, dos órgãos. É considerada grave e pode levar o paciente à morte após pouco tempo de evolução.
É transmitida por mamíferos como cães, gatos, bois, cavalos, macacos, morcegos e também o homem. A transmissão ocorre por meio da saliva de animais infectados com o vírus, através de mordedura, arranhadura e lambedura de mucosas.
Sintomas e prevenção
Entre as principais manifestações de raiva, podemos destacar: confusão mental, irritabilidade, agressividade, sensação de angústia, espasmos musculares, alucinações, febre, convulsões, dificuldade de deglutição, dilatação das pupilas, dor de garganta, perda de peso, de sensibilidade em uma área do corpo, falta de apetite, saliva em excesso e dor no local da mordedura, arranhadura ou lambedura. A raiva em animais manifesta-se de duas formas: furiosa e a paralítica ou muda, de acordo com a sintomatologia nervosa apresentada.
Caso ocorra algum acidente (mordedura, lambedura ou arranhadura) com animais, deve-se buscar atendimento na unidade de saúde mais próxima para a avaliação do caso.
A principal forma de prevenção é a vacinação dos animais.
