Corrida contra o tempo: Vacinas sob ameaça de desperdício em Santa Catarina

Em um quadro preocupante, a baixa adesão à vacinação contra a Covid-19 está ameaçando a efetividade da campanha de imunização em Santa Catarina. Segundo informações divulgadas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC), aproximadamente 4,4 milhões de pessoas, das cerca de 5 milhões que já poderiam ter recebido a dose de reforço bivalente, ainda não buscaram os postos de saúde do Estado para a imunização. Esse cenário incerto poderia resultar na perda de cerca de 64,7 mil doses do imunizante nos próximos meses.

A situação se agrava com a aproximação da data de validade de algumas das doses armazenadas. De acordo com a Dive, 52.788 doses vencerão ainda em agosto, levando o órgão a solicitar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a extensão da validade dessas vacinas. Além disso, outras 2.650 doses da marca Janssen terão seu prazo de validade expirado em setembro, enquanto 9.320 doses do Instituto Butantan perderão sua validade em outubro.

O risco de desperdiçar doses das vacinas da Janssen, Butantan e Pfizer é real, caso a taxa de imunização não aumente nas próximas semanas. Caso isso ocorra, as vacinas em estoque poderão ser descartadas devido à data de validade iminente.

Nesse contexto, é importante destacar que 51 municípios catarinenses encontram-se em alerta vermelho para a doença, conforme o último boletim epidemiológico da Covid-19 no Estado. Adicionalmente, 82 cidades estão classificadas em risco médio. Atualmente, Santa Catarina conta com 942 pacientes considerados ativos.

Nova cepa da Covid-19 chega ao Brasil

A preocupação com a evolução do vírus da Covid-19 ganha um novo capítulo com a identificação de uma nova variante. Denominada de Éris, essa subvariante da Ômicron tem chamado a atenção da Organização Mundial de Saúde (OMS). Recentemente, foi confirmado um caso dessa nova cepa em São Paulo.

Embora Santa Catarina ainda não tenha registrado pacientes afetados pela nova variante e nem casos suspeitos, o alerta permanece. A velocidade de propagação e a mutação do vírus exigem um monitoramento constante por parte das autoridades de saúde, a fim de evitar surtos e garantir a segurança da população.

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