Vinte e um focos do mosquito Aedes Aegypti já foram identificados em São Ludgero em 2023
Foto: Prefeitura de São Ludgero

Um total de 21 focos do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da Dengue, Chikungunya, Zika e Febre Amarela, já foram identificados em São Ludgero somente no início deste ano. O trabalho de campo, com visitas, orientações e verificações, continuam sendo realizados nos bairros da cidade. Atualmente, os principais focos se concentram nos bairros Bela Vista, Dona Jordina e Nossa Senhora Aparecida.

Os números seguem aumentando com o calor e com as chuvas de verão, já que essas condições se tornam propícias para a proliferação do mosquito. O período de pico vai do final de fevereiro até início de março. De acordo com a Prefeitura Municipal de São Ludgero, nunca na cidade foram identificados pela equipe da Vigilância em Saúde tantos focos em um espaço tão curto de tempo. Em 2022 o município fechou o ano com 61 focos identificados.

Quando é confirmado para o foco do mosquito Aedes Aegypti, uma varredura num raio de 300 metros é realizada pela equipe da saúde. Dois meses depois, uma nova ação ocorre na mesma área. Já no caso da infestação, que em São Ludgero se concentram nos bairros Centro, Beira Rio, Madre Tereza e Parque das Acácias, a vigilância realiza a vistoria e o tratamento no local.

Nos bairros infestados nos dias 15, 16 e 17 de dezembro de 2022, mais de 2 mil residências, empresas e comércios receberam a visita de profissionais da saúde.

Para atuar no enfrentamento do mosquito Aedes Aegypti, a prefeitura tem realizado inúmeras ações, entre elas, mutirões pelos bairros da cidade em residências e terrenos baldios, orientações e entrega de materiais pelas Agentes de Saúde da Família, palestras, ações nas instituições de ensino, panfletagem, campanhas e colocação de faixas em pontos estratégicos do município. Além disso, foi investido na contratação de mais Agentes de Endemias para auxiliar nos trabalhos, inclusive, monitoramento de 60 armadilhas.

Denúncias podem ser encaminhadas através do número (48) 3657-1938 pelo aplicativo WhatsApp. A Secretária da Saúde, Morgana Rech da Silva, reforça que a participação da população é fundamental no combate ao mosquito. “É preciso a participação das pessoas, de verdade, para conseguirmos diminuir a proliferação do mosquito. Caso contrário, podemos perder o controle em relação ao mosquito, somado ao risco altíssimo de desenvolver uma epidemia de Dengue, Chikungunya e Zika”, ressalta.