A Polícia Civil de Santa Catarina concluiu o inquérito da morte de um grupo de jovens em uma BMW, em Balneário Camboriú, no dia 1° de janeiro. Segundo as autoridades, a causa das mortes está na ruptura de uma peça instalada em uma oficina de Aparecida de Goiânia (GO), que ocasionou asfixia por monóxido de carbono. O dono do estabelecimento e o responsável pela instalação foram indiciados por quatro homicídios culposos.
O carro que causou a asfixia nos quatro jovens teria passado por pelo menos quatro customizações, que levaram ao rompimento de uma peça ligada à tubulação de gás. Segundo a investigação, as alterações foram feitas para conferir maior potência e mais ruído ao automóvel. Os peritos concluíram que a peça, a qual foi instalada em substituição ao catalisador do veículo, foi produzida e montada de forma precária e divergente dos padrões de qualidade do fabricante.
Os perigos da inalação do monóxido de carbono
Confira no vídeo a reportagem de Léo Costa com o médico e gerente técnico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Alfredo Schmidt Hebbel Busch, sobre os perigos da inalação do monóxido de carbono. De acordo com o profissional, a principal preocupação reside no fato de que o gás não tem cheiro, dificultando a detecção por parte das pessoas expostas.
Relembre o caso
Gustavo Pereira Silveira Elias, de 24 anos, Karla Aparecida dos Santos, de 19, Tiago de Lima Ribeiro, de 21, e Nicolas Kovaleski, de 16, começaram a passar mal enquanto esperavam a namorada de um deles chegar de ônibus na rodoviária de Balneário Camboriú, litoral de Santa Catarina, após a virada para 2024.
Quando a moça chegou a rodoviária da cidade litorânea, encontrou o grupo de amigos passando mal. À polícia, ela relatou que eles sentiam tontura, ânsia de vômito e tremores no corpo.
O SAMU e o Corpo de Bombeiros chegaram a prestar atendimento, mas as vítimas não resistiram. Segundo os socorristas, eles tiveram uma parada cardiorrespiratória.
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