Um homem foi condenado a 27 anos, dois meses e 20 dias de reclusão, em regime inicial fechado, pelo crime de latrocínio, em Braço do Norte. O crime aconteceu em janeiro de 2021, quando o réu, com o intuito de roubar os celulares da vítima, aplicou um golpe de mata-leão e a matou. A vítima foi identificada como Viviana Ortiz Amarillha, de 31 anos. Ela era natural do Paraguai.
A sentença é da Vara Criminal da Comarca de Braço do Norte após denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).
De acordo com a denúncia, inicialmente houve o encontro do cadáver na residência da vítima, com causa da morte aparentemente indeterminada, não tendo sido encontrada a chave na parte interna da fechadura, tampouco seus celulares, apenas os carregadores.
No entanto, após meses de investigação, o trabalho da Polícia Civil de Braço do Norte identificou, principalmente por meio da quebra de sigilo telefônico, que o réu se apropriou dos celulares da vítima e que esteve no local do crime no horário de sua morte.
Diante disso, ficou claro que o intento do réu era patrimonial, em subtrair os bens da vítima, a qual era estrangeira, o que levou ao entendimento do MPSC pelo crime de latrocínio, o roubo seguido de morte.
Natural de Braço do Norte, o jovem de 25 anos, após o ocorrido, havia fugido para o Rio Grande do Sul. Ele foi preso em Gravataí (RS) e encaminhado ao Presídio Regional de Canoas. O homem está preso desde então.
O réu também foi condenado ao pagamento de 12 dias-multa, cada dia no valor de 1/30 do salário mínimo. Na sentença, cabível de recurso, o Juiz manteve a prisão preventiva anteriormente decretada.