Aplicativo do governo agiliza bloqueio de celular roubado
Foto: Letícia Z. Matos/UNITVSC

O Governo Federal lançou há uma semana o aplicativo Celular Seguro, que permite o bloqueio imediato de linhas telefônicas e do próprio aparelho de telefone móvel em casos de roubo e de furto. Neste período foram bloqueados 4.349 aparelhos roubados, furtados ou perdidos, segundo dados compartilhados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Para utilizar o aplicativo, a pessoa deve cadastrar os dados no aplicativo. “Caso você seja roubado, é só acionar o sistema por um computador que operadora telefônica e bancos são notificados no mesmo instante, bloqueando acessos”, explica o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, em postagem nas redes sociais.

Desde o seu lançamento, o Celular Seguro teve:

  • 579.883 inscrições de celulares;
  • 797.353 Cadastros de Pessoas Físicas (CPFs);
  • e 528.836 registros de pessoas de confiança.

O recurso, disponível em site e aplicativo, é uma “ponte” para acionar a operadora do celular para bloquear a linha e os bancos, para impedir o acesso indevido a aplicativos e contas.

Como funciona o serviço

Com o Celular Seguro, quem tiver o celular roubado, furtado ou perdido poderá avisar de uma só vez várias instituições parceiras do governo, como a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e bancos.

O usuário deve preencher um cadastro e usar o perfil gov.br. Caso haja perda ou roubo do celular, a ocorrência deve ser comunicada. É possível registrar ‘pessoas de confiança’. 

Para que esse aviso seja enviado, é preciso registrar uma ocorrência no aplicativo. Mas não há garantia de bloqueio imediato. Há operadoras que dão prazo de um dia útil, e bancos falam em até meia hora.

A associação de telefonia ABR Telecom se comprometeu a repassar o pedido de bloqueio da linha em até seis horas para as operadoras, que poderão levar mais um dia útil para efetivar a solicitação. Alguns bancos participantes citam bloqueio imediato, mas outros têm prazo de até meia hora, a partir do recebimento do alerta feito pelo app.

Além disso, os aparelhos não ficam totalmente inutilizados. Para isso, seria preciso que os sistemas também fossem bloqueados, mas, entre os principais desenvolvedores, apenas o Google assinou um protocolo de intenções para adesão do projeto em breve.

O governo também prevê ampliar a parceria com operadoras para bloquear o chip – e não apenas o celular – e impedir o recebimento de mensagens de texto que permitem recuperar senhas de redes sociais, por exemplo. A expansão deverá ser implementada até 9 de fevereiro de 2024.

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