Profissão Perigo: ser treinador do Hercílio Luz
Desde que Vinicius Gaindzinski iniciou como líder dos investidores no Hercílio Luz, na personalidade jurídica como LTDA e depois passou para SAF, o técnico William Araújo será o quinto treinador do clube num período de 40 meses. Uma alta rotatividade, onde a função de treinador passa a ser descartável. A saída de Raul Cabral e Felipe Gil foi em 17 de novembro do ano passado, neste período já foram três nomes: Felipe Moreira, Alexandre Lopes e Eduardo Souza. Araújo assume o comando técnico para a disputa do Catarinense 2025, com onze jogos na primeira fase, isso se o departamento de futebol não lhe demitir com quatro ou cinco rodadas, cota de risco para não cair para série B em 2026.
Entre erros e acertos, cabe mencionar a venda de André Henrique para o Grêmio, o clube gaúcho exerceu o direito de compra, mas um desacerto no salário do jogador, quase fez que o negócio fosse desfeito. O tricolor comprou 40% pelo valor de R$ 6,4 milhões, sendo que metade era para ser repassado ao Capivariano, clube na qual o Hercílio Luz comprou André por R$ 500 mil reais no fim de 2022. Em fevereiro deste ano, o clube paulista reclamou de um possível calote, mas contornado pelo clube em março, pagando o valor de forma parcelada.
O causa estranheza que após assunção em 2 de dezembro do ano passado, ou seja, perto de completar um ano de clube, Pedro Smania já trocou o comando do sub-20 e das categorias inferiores e por último no profissional onde a saída de Eduardo Souza não ficou bem explicada, tanto que procurado pelo colunista, preferiu passar o assunto para a assessoria pessoal e focar no novo clube, o Marcilio Dias. O novo comandante vem na cota do executivo, pois pelas palavras na coletiva de apresentação, o seu currículo lhe credencia para fazer um excelente trabalho no Hercílio Luz.
Neste período, o departamento de futebol sob o comando de Smania, arrumou treta com a FCF por causa do VAR, Criciúma e por último comissão de arbitragem. Cantucho João Setúbal e Carlos Crispim, atual vice-presidente eleito da entidade e diretor de competições da FCF também foram alvos dos pedidos de afastamento, que até o fechamento da coluna não de em absolutamente nada. Esse distanciamento do clube com a entidade máxima do futebol em nosso estado não leva absolutamente em lugar algum, e temo pela campanha que se for ruim, lá pela decima primeira rodada, mais uma nota oficial citando que o rebaixamento do clube foi por culpa de alguém. Espero que isso não aconteça, pois será catastrófico para quem precisa estar disputando competições além de estaduais (Catarinense e Copa SC), a Série D do Brasileiro.