O Rio Grande do Sul recebeu um alerta de risco “muito alto” neste sábado (11), pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), para eventos geo-hidrológicos, que incluem ocorrências como enchentes e deslizamentos, até segunda-feira (13).
“Considera-se muito alta a possibilidade de novas ocorrências hidrológicas nas mesorregiões Centro-Oriental, Centro-Ocidental, Nordeste, Sudeste e Sudoeste Rio-Grandense e Metropolitana de Porto Alegre, devido à previsão de chuva com possibilidade de altos acumulados para amanhã”, disse em nota.
Segundo o Cemaden, o aviso vale, principalmente, para a região centro-norte do estado, que “somada à permanência das inundações, aos níveis fluviométricos elevados em vários municípios e ao deslocamento das ondas de cheia, decorrentes dos acumulados de chuva dos últimos dias e das condições de saturação do solo, agravará a situação hidrológica de municípios localizados nessas mesorregiões”.
O Rio Grande do Sul chegou ao número de 136 mortos em razão dos temporais e cheias que atingem o estado desde o final de abril. São mais de 140 desaparecidos e 756 feridos. O estado ainda registra 441,3 mil pessoas fora de casa. Desse total, são 71,3 mil pessoas em abrigos e 339,9 mil pessoas desalojadas (na casa de parentes ou amigos).
Do total de 497 municípios gaúchos, 444 relataram problemas decorrentes da chuva. A situação afeta 1,95 milhão de pessoas.
O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) segue atuando em apoio ao Rio Grande do Sul, por conta das fortes chuvas que assolaram o estado. Neste sábado (11) eles estão no município Cruzeiro do Sul, com a estrutura do Auto Posto Comando (APC) da corporação, gerenciando 14 equipes em um grande mapeamento dessa área a fim de encontrar pontos de interesse onde possa haver vítimas que foram trazidas pelo rio.
O objetivo para os próximos dias é fazer esse mapeamento completo dessa área para quem sabe encontrar vítimas que estejam em áreas deslizadas.
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