A denúncia por infração político-administrativa contra o prefeito de Laguna, Samir Ahmad, foi rejeitada na última sessão da Câmara de Vereadores, nesta segunda-feira (13), com seis votos a favor do recebimento e seis contra. O desempate foi feito pelo presidente da casa legistativa Hirã Floriano Ramos (PL), que não aceitou a denúncia.
No documento, protocolado por Gilberto Pinho e Peterson Oliveira do Nascimento, pediam a cassação do mandato do atual prefeito de Laguna por não obedecer a moralidade administrativa, a dignidade e o decoro da função. A justificativa é a nomeação André Felipe da Rosa para exercer o cargo em comissão de assessor especial de gabinete para Assuntos Estratégicos de Planejamento e Projetos, com lotação no Gabinete do Prefeito, em novembro do ano passado.
André responde, atualmente, como presidente da Fundação Lagunense de Cultura. Foi ele quem ajuizou duas ações contra o município e, em novembro, foi um dos autores de denúncia contra Samir e do vice-prefeito Rogério Medeiros, pelas suspeitas de irregularidades na compra de kit de saúde bucal a quase R$ 600 a unidade.
Os denunciantes relatam que André é filiado ao MDB e ocupou cargos na gestão passada, de Mauro Candemil, a qual foi derrotada por Samir na última eleição municipal. Eles alegam que, após a nomeação no governo, André teria fornecido ao prefeito documentos que ajudaram na propositura da ação judicial que resultou na suspensão da comissão processante que apurava as denúncias.
O documento rejeitado nesta segunda-feira cita ainda inquérito administrativo aberto pela prefeitura para apurar o paradeiro de cestas básicas que seriam destinadas a famílias em vulnerabilidade. Os denunciantes alegam que, segundo o inquérito, André estaria envolvido no caso, ocorrido em 2020.
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