A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Superintendência de Vigilância em Saúde (SUV), confirma 41 casos da variante ômicron do coronavírus em Santa Catarina. Também foi confirmado a transmissão comunitária da dessa nova cepa no Estado.
Três casos já haviam sido confirmados até o dia 27 de dezembro. Ao todo, 40 são residentes em Santa Catarina, nos seguintes municípios: Balneário Camboriú (1), Biguaçu (2), Camboriú (1), Florianópolis (30), Jaraguá do Sul (1), Palhoça (2), Santo Amaro da Imperatriz (1), São Francisco do Sul (1) e São José (2).
Os casos foram identificados pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina (LACEN), através da técnica RT-qPCR de inferência, e confirmados por sequenciamento genômico realizado pelo Laboratório de Referência Nacional para Santa Catarina, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Dos 58 casos identificados pelo LACEN, 35 foram confirmados e 23 ainda aguardam sequenciamento pela Fiocruz. Além desses, o Laboratório de Bioinformática da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) identificou mais 3 casos da variante ômicron via sequenciamento genômico, nos municípios de Joinville (2) e Florianópolis (1).
Em relação aos casos sugestivos identificados pelo LACEN pela técnica de RT-qPCR de inferência, além dos 23 casos que aguardam sequenciamento pela Fiocruz, outros 129 casos foram identificados, elevando o número de casos sugestivos da variante ômicron para 152. Os casos novos serão encaminhados para Fiocruz para realização de sequenciamento.
Atualização (16h de 31/12) – A Dive retificou os dados nesta sexta-feira (31). O caso inicialmente classificado como pertencente a um morador do município de Maringá (PR) estava com o Cadastro Nacional (CADSUS) desatualizado, sendo confirmado como sendo de Florianópolis. Com isso, a Capital passou para 40 casos confirmados. O texto foi corrigido.
Importância da vacinação
O diretor da DIVE, João Augusto Brancher Fuck, alerta para que a população reforce os cuidados sanitários básicos para evitar a transmissão da covid-19. “O esquema vacinal contra a Covid-19 deve ser concluído por todos os catarinenses aptos a receber as doses. O uso de máscaras, manter os ambientes ventilados, lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou utilizar álcool gel 70%, são medidas que ajudam na prevenção para evitar a disseminação do vírus, além de evitar aglomerações”, enfatiza o diretor.
As vacinas disponíveis no Sistema de Único Saúde (SUS) se mostram eficazes contra a variante ômicron, principalmente quando os esquemas vacinais estão completos. É importante que as pessoas concluam o esquema com dose única ou duas doses da vacina, bem como a dose de reforço após a conclusão do esquema primário. Portanto, a melhor forma de proteção contra a variante ômicron é a vacina, além do uso de máscaras, lavar as mãos com frequência, manter ambientes ventilados e evitar aglomerações.
Transmissão comunitária
A confirmação da transmissão comunitária ocorre quando, a partir dos resultados da investigação epidemiológica, não é possível identificar a origem da infecção. Isso indica que a variante está circulando em Santa Catarina, e a transmissão ocorre independentemente das pessoas terem viajado ou terem tido contato com outras pessoas que viajaram recentemente para locais fora do Estado com transmissão da variante ômicron.