O governo da Colômbia declarou emergência sanitária após o avanço preocupante da febre amarela no país. Segundo o ministro da Saúde, Guillermo Afonso Jaramillo, a situação se agravou desde que os primeiros casos começaram a ser registrados em setembro de 2024. Neste ano, apesar dos esforços de prevenção, os números aumentaram rapidamente, chegando a 74 casos confirmados e 34 mortes. A taxa de mortalidade da doença está em torno de 50% nos casos mais graves.
A medida emergencial visa intensificar as ações de combate à doença, especialmente com o reforço da vacinação em áreas consideradas de alto risco. Equipes de saúde têm atuado diretamente nas comunidades mais afetadas, visitando casa por casa para garantir que o maior número possível de pessoas receba a imunização. A campanha foi ampliada e agora inclui crianças a partir de 9 meses nas regiões vulneráveis. A população também está sendo alertada pelas redes sociais, com orientações diretas do Ministério da Saúde.
A febre amarela é uma infecção viral transmitida por mosquitos, podendo ter ciclo urbano, com o Aedes aegypti, e silvestre, com mosquitos como os dos gêneros Haemagogus e Sabethes. A doença é considerada imunoprevenível, ou seja, pode ser evitada com a vacina. Nas formas mais leves, os sintomas incluem febre repentina, dores no corpo, calafrios, vômitos, dor de cabeça e fadiga. Porém, em cerca de 15% dos casos, há uma rápida piora após um breve alívio dos sintomas iniciais, com evolução para formas mais graves e potencialmente fatais.
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