A Cidasc emitiu um alerta sobre o consumo de moluscos bivalves da costa de Santa Catarina, apontando risco de intoxicação devido a altos níveis de ficotoxinas detectados em amostras coletadas em Florianópolis, Palhoça, Imbituba e Laguna. O aviso foi dado após análises realizadas no início de janeiro de 2025.
Após a coleta de amostras em dezembro e análises no laboratório oficial do Ministério da Agricultura e Pecuária, foi constatado que os moluscos provenientes de ilhas e costões de Florianópolis, Imbituba e Laguna apresentaram níveis acima do limite permitido de ácido okadaico, um indicativo da presença de ficotoxinas. Em contrapartida, as amostras das áreas de produção de Florianópolis e Palhoça não detectaram a presença dessas toxinas, indicando que o consumo de moluscos dessas regiões não apresenta risco à saúde pública.
A Cidasc orienta a população a evitar o consumo de moluscos bivalves retirados de costões e ilhas das regiões afetadas e sugere que os consumidores optem por produtos com o selo de inspeção oficial, garantindo a segurança e a procedência dos moluscos. O consumo de moluscos de áreas monitoradas continua liberado, pois não há presença detectável de toxinas.
As ficotoxinas, substâncias químicas produzidas por algas e consumidas por moluscos bivalves, podem causar sintomas gastrointestinais em humanos, como diarreia, vômito e enjoo. Em caso de intoxicação, a orientação é buscar atendimento médico imediatamente e notificar a Vigilância Sanitária e a Cidasc por meio da Ouvidoria de Santa Catarina, pelo telefone 0800 644 8500.
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