Oito baleias-francas foram registradas na praia de Itapirubá, em Imbituba, nesta sexta-feira (25). São quatro pares de mães e filhotes. Os animais nadaram tranquilos pelas águas da Capital Nacional da Baleia Franca. Clique aqui e assista aos vídeos no Instagram da UNITV.
Imbituba, Laguna e Garopaba formam a “Rota da Baleia-Franca”. A temporada desses gigantes marinhos inicia oficialmente em julho e segue até novembro, mas neste ano elas chegaram mais cedo, sendo avistadas em junho.
No início de setembro, foram registradas 216 baleias-francas, em sobrevoos entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Um monitoramento sistemático a partir de terra é realizado pelo projeto ProFRANCA ao longo de 15 pontos fixos na região da APA da Baleia-Franca. A metodologia empregada dá continuidade aos estudos de longo prazo realizados pelo Instituto Australis, para avaliar a abundância, o padrão de distribuição, a sazonalidade e o comportamento das baleias-francas.
Na região do Porto de Imbituba, o Programa de Monitoramento das Baleias-Francas integra o Plano de Controle Ambiental (PCA) da SCPAR Porto de Imbituba. Realizado há 16 anos, o trabalho abrange duas metodologias: monitoramento aéreo e terrestre. Por terra, a observação ocorre em pontos fixos nas enseadas das praias do Porto e da Ribanceira, entre os meses de julho e novembro, e é executado pela empresa Acquaplan Tecnologia e Consultoria Ambiental.
O monitoramento da frequência dos cetáceos na região possibilita que o Porto estabeleça controles operacionais voltados à conservação da espécie. As informações coletadas ao longo da temporada permitem analisar a frequência de uso e comportamento das baleias, a fim de garantir a segurança e a conservação da espécie em harmonia com a continuidade das operações portuárias.
As baleias-francas
A baleia-franca é uma espécie ainda ameaçada de extinção no Brasil, e conta com uma população estimada em cerca de 500 indivíduos e uma taxa de crescimento de 4% ao ano. Os números são resultado de uma tese de doutorado, contemplando uma análise de 15 anos de dados dos sobrevoos de monitoramento da espécie. A realização e continuidade deste monitoramento sistemático de longo prazo é fundamental para acompanhar a recuperação populacional da espécie no sul do Brasil.
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